Fanfarra dos Canais!

O Festival dos Canais está quase a chegar e este ano teremos, uma vez mais, o projecto “Fanfarra dos Canais”.
Nas semanas prévias ao Festival dos Canais será criada uma fanfarra, em colaboração com várias comunidades musicais locais e liderada pelos músicos Maria Mónica e Jorge Queijo.
Pretende-se que em cada um dos dias do festival, a Fanfarra dos Canais se apresente, mostrando as suas músicas, criadas especificamente para este contexto.
Se és músico e queres fazer parte deste projecto colaborativo, junta-te a nós e inscreve-te.

Objectivos:

• Desenvolver um trabalho de inclusão e incentivo à participação cultural, artística e cívica das comunidades musicais participantes;
• Desenvolver uma identidade musical sentida pelos participantes como autêntica;
• Desenvolver um trabalho de incentivo à improvisação e liberdade criativa no que diz respeito à composição, interpretação e performance colectiva dos alunos/músicos envolvidos;
• Celebrar, no espaço público, um momento cultural, recreativo e artístico que se pretende de referência para a cidade de Aveiro;

Biografias dos músicos coordenadores:

MARIA MÓNICA

Artista visual, designer, músico, licenciada pelas Belas-Artes da Universidade do Porto. Estudou design na University of Salford, em Manchester entre 2000 e 2001.

En 2011 tirou um curso intensivo de Karawitan (teoria e prática de Gamelão) na School of Fine and Cultural Arts of Java, Indonesia.

Tem várias formações em áreas diversas como música, printmaking, animação cultural, programação de computadores, design gráfico, entre outros.

Trabalhou na Petit Patapon, como designer gráfica e criativa. Tem desenvolvido nesta área vários trabalhos criativos, desde capas de CD’s, ilustrações, cenários para espectáculos, performances, design e colaborações regulares com realizadores de cinema, com projectos de vídeos, animação, ilustração e música. Colabora regularmente com o Serviço Educativo da Casa da Música, nas suas áreas de seu domínio (ilustração, música, vídeo).

É autora de diferentes projectos artísticos a solo ou em parceria com outros artistas como Jorge Queijo, José Alberto Gomes, Henrique Fernandes, Susana Santos Silva. Trabalhou ainda em live acts com Hans-Joachim Roedelius no Festival Semibreve e Teatro de Maria Matos. Com o Jorge Queijo formou a banda “Príncipes”.

É baixista e coordenadora artística do projecto OGBE, uma orquestra de 12 guitarras eléctricas, 7 baixos e 2 kits de bateria, cuja direcção é de Peixe (Pedro Cardoso).

É responsável pela música e pela co-direção artística do Ensemble do Gamelão da Casa da Música, Porto.

 

PEDRO CARDOSO (PEIXE)

PT, Porto, 1974.

Estudou Guitarra clássica no Conservatório de Música do Porto, guitarra Jazz na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) e pintura na Faculdade de Belas Artes do Porto (FBAUP).
Foi guitarrista da banda Ornatos Violeta, hoje considerada uma das mais importantes bandas portuguesas de sempre e que marcou de forma incontornável, a chamada “música moderna portuguesa”. Com os Ornatos editou os álbuns Cão! (1997) e O Monstro Precisa de Amigos (1999).

Em 2002, após a separação dos Ornatos, formou a banda de rock Pluto e a banda de jazz DEP, editando em 2004 os álbuns “Bom Dia” e “esquece tudo o que aprendeste”. 2010 foi o ano da edição de Joyce Alive! com o grupo Zelig e mais tarde em 2012 de Apneia, o seu primeiro álbum a solo.

No ano de 2008 frequentou o 3º curso de formação de animadores musicais, promovido pelo serviço educativo da Casa da Música. No âmbito desse curso, criou a OGBE (Orquestra de Guitarras e Baixos Elétricos), projeto que ainda dirige e que conta com o apoio do serviço educativo da Casa da Música, com quem continua a colaborar regularmente quer como formador quer como músico. Desde então dirigiu inúmeros projetos na área da música como forma de inclusão e interacção entre comunidades.

Durante o seu percurso musical, colaborou com vários músicos e agrupamentos, tais como: Dead Combo, Drumming, Remix Ensemble, Carlos Bica, Maria João, Joana Sá, Adrien Utley, John Ventimiglia, Perico Sambeat e David Fonseca entre outros.

Como compositor para outros intérpretes, escreveu a peça “Três Histórias” (para guitarra elétrica e percussão) para o grupo Drumming e em parceria com a compositora Ângela da Ponte criou a peça “Despique” para três bandas filarmónicas.

Ao lado do Teatro Bruto e da encenadora Ana Luena, colaborou na criação do concerto encenado “Still Frank” e assinou a banda sonora das peças “Estocolmo” e “Comida” de Daniel Jonas, assim como de “O filho de mil homens” e “O amor dos infelizes” de Valter Hugo Mãe. Para cinema criou com o grupo Zelig a banda sonora de “O universo de Mya" de Miguel Clara Vasconcelos e o filme-concerto “Bucking Broadway” de John Ford, encomenda do festival de curtas metragens de Vila do Conde.

No ano de 2015 editou o seu segundo registo a solo “Motor” e criou a banda sonora da peça “É impossível viver”, com textos de Franz Kafka e encenação de Ana Luena.

Já em 2016 assinou a banda sonora da peça “Onde o Frio se Demora”, de Ana Cristina Pereira com encenação de Luísa Pinto e criou o musical “O Mundo é Redondo” com texto de Regina Guimarães e encenação de Nuno Cardoso.

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